top of page

O Grupo de Estudos em Agricultura Urbana – AUÊ!/UFMG tem a satisfação de convidar para o Lançamento do 1° Anuário das Agriculturas Metropolitanas – Uma publicação sobre a Região Metropolitana de Belo Horizonte, que acontecerá no Auditório do Instituto de Geociências da UFMG – IGC/UFMG, dia 13 de setembro, às 14h.

📊🗓️🌿 O Anuário busca compartilhar dados e informações sobre as agriculturas e as dinâmicas sociais e espaciais nos 34 municípios da RMBH, identificados e sistematizados pelo AUÊ! a partir do diálogo e do trabalho coletivo com organizações parceiras. Nós acreditamos que a sistematização e as análises presentes possam ampliar e democratizar o acesso à informação e a construção do conhecimento.

🥑👩🏽‍🌾🍠 O Anuário das Agriculturas Metropolitanas busca ainda situar os campos da agricultura urbana e da agroecologia como projetos possíveis de transformação e enfrentamento de questões urbanas cada vez mais urgentes, com o principal objetivo de poder subsidiar a organização social e ação coletiva, assim como novos estudos e formulação de políticas públicas.

🐝🍂🌈 Nosso desejo é também criar conexões entre as agriculturas metropolitanas, o acesso da população à comida de verdade e a promoção de modos de vida mais saudáveis e sustentáveis. Além disso, a ampliação do debate e das ações coletivas podem criar condições dignas e justas de trabalho na agricultura; relações de cooperação entre produtoras/es e consumidoras/es; assim como conspirar caminhos para o enfrentamento de diversas e combinadas desigualdades.

Anotou o dia do lançamento na agenda? Confirme sua presença através do formulário: https://forms.gle/V9N4ULnGn7hhyKJD6

Nos vemos lá!

  • 6 de set. de 2022
  • 1 min de leitura

Nós do AUÊ! acreditamos que sistematizar e partilhar informações sobre as agriculturas no território metropolitano é um caminho para ampliar e democratizar o acesso da população à comida de verdade. O Anuário das Agriculturas Metropolitanas, que será lançado em breve, é uma publicação que tem o objetivo de potencializar a divulgação de informações e o diálogo sobre as agriculturas e a agroecologia na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

🏢🥑🥦🚲🌽🥕🏡🌱🌿🚌🐝🐞

Os dados escolhidos para compor a primeira edição do Anuário das Agriculturas Metropolitanas são provenientes de pesquisas de instituições e organizações que atuam no tema da agricultura. Em sua maioria, são dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), principalmente do seu Censo Agropecuário e pesquisas de produção agropecuária. Além desses, foram selecionados alguns dados do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), do Ministério do Trabalho (MTE) e do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA). 📖📊📈💡

Evidentemente, os dados não dão conta da totalidade das iniciativas e experiências de agricultura nos municípios, assim como das dinâmicas territoriais em que estão inseridas. Por outro lado, contribuem para nos aproximar de parte das realidades vividas em cada contexto.

Seguimos juntas! 🤝🌻

  • 5 de set. de 2022
  • 4 min de leitura

O Grupo de Estudos em Agricultura Urbana – AUÊ/UFMG e a Rede de Intercâmbio de Tecnologias Alternativas (REDE), em parceria com a Articulação Mineira de Agroecologia (AMA) e a Articulação Nacional de Agroecologia (ANA), organizaram a “live” Agroecologia nas Eleições – Região Metropolitana de Belo Horizonte, no dia 17/08. A atividade contou com a presença de 19 candidates a deputades estaduais e federais convidades para afirmação de compromisso e apresentação de propostas relacionadas ao campo de luta da agroecologia. Dentre esses candidates tivemos a presença de 12 mulheres, 7 homens, 2 pessoas indígenas, 6 pessoas negras e 11 pessoas brancas.

Essa forte presença de candidates apoiando e se comprometendo às pautas da agroecologia da RMBH é resultado da mobilização das organizações e redes territoriais de agroecologia da região e da AMA na divulgação da Carta Compromisso, elaborada pela Articulação Nacional de Agroecologia (ANA). Nessa Carta Compromisso são apresentadas as principais demandas e propostas referentes ao reconhecimento e ao fortalecimento da agroecologia pelo Estado brasileiro. Até o dia 17 de agosto de 2022, 31 candidates mineires haviam assinado a carta.

A “live” teve o propósito de incentivar a participação popular no processo eleitoral, e aproximar a sociedade de candidates que estão em diálogo e se comprometendo com as questões relacionadas à agroecologia nos territórios metropolitanos. Durante o evento, cada candidate teve até 10 minutos para apresentar suas propostas e trajetórias de luta política. Essa ação faz parte da iniciativa Agroecologia nas Eleições da ANA que tem o objetivo de ampliar o debate com a sociedade brasileira, aproveitando o período eleitoral para levantar as pautas da agroecologia, promovendo eleições com candidates que assumam compromissos com o enfrentamento das injustiças e desigualdades do país, e promoção das ações que efetivamente atendam à população.

Em cada canto, em cada lugar, em cada município da Região Metropolitana tem práticas, experiências, iniciativas que mostram que o futuro que a gente sonha já está sendo cultivado, já está acontecendo hoje” Daniela Adil – Grupo AUÊ.

Durante a “live”, conhecemos um pouco mais sobre a expressiva quantidade, a diversidade e as especificidades de experiências de agroecologia que tem se desenvolvido e multiplicado na região, conforme indica levantamento realizado pelo Grupo AUÊ!/UFMG, no qual foram caracterizadas e mapeadas cerca de 1000 experiências de agriculturas em 30 municípios.

Sou raizeira e pratico agroecologia na medida do que eu planto, preservo meu cerrado, na hora que preparo meus remédios caseiros, e faço parte de algumas organizações que tão ai defendendo a agroecologia” – Aparecida Arruda, ou como é conhecida, Tantinha.

Essas e muitas outras experiências e iniciativas espalhadas pela Região Metropolitana de Belo Horizonte promovem agroecologia nos territórios de diversas formas, como: práticas de agricultura urbana; diversas atuações em redes, coletivos, associações, cooperativas e articulações; lutas por território, por acesso à terra, como ocupações urbanas, acampamentos, assentamento da reforma agrária, retomadas indígenas, territórios de saberes ancestrais de povos e comunidades de matriz africana que resistem, cuidam e curam a nossa população; espaços de produção de alimentos saudáveis em quintais produtivos, vilas, favelas, terrenos públicos, feiras, circuitos curtos de comercialização; e através de políticas públicas exitosas em diferentes municípios, como a inclusão de agroecologia e agricultura urbana enquanto diretriz de planejamento territorial, e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

No entanto, também foi exposto que essas práticas enfrentam desafios e resistem à diversas violências que precisam ser denunciadas. Violências essas que ameaçam as águas, envenenam as terras e a comida. Essas violências acontecem, por exemplo, através das práticas das mineradoras e do agronegócio. Também prejudicam cotidianamente a vida da população e a manutenção das práticas agrícolas, a especulação imobiliária, as privatizações de empresas públicas, o desmonte de políticas públicas, o uso de agrotóxicos e o concomitante cenário de aumento da fome e das taxas de desemprego.

Candidates presentes trouxeram suas histórias de vida e apresentaram suas pautas e propostas para essas eleições. Abordaram as questões da moradia, água, agrotóxicos, meio ambiente, território indigena e muitas outras. Essa ação da campanha Agroecologia nas Eleições mostra a força que organizações populares têm na mobilização pela promoção da agroecologia, na luta por direitos, e pela defesa da democracia. Lorena Anahi, da Rede de Intercâmbio, fechou a “live” citando a jovem pernambucana Érica Janaína “se uma semente já tem força suficiente para romper o que a sufoca, imagina uma diversidade de sementes conectadas, as juventudes são sementes da diversidade e da transformação”. É necessário que sejamos sementes unidas e fortes durante e depois das eleições para seguirmos firmes nesse processo de transformação social e transição agroecológica!

Esse encontro online levanta mais uma vez a agroecologia enquanto bandeira de luta, enquanto movimento político que luta por direitos, e conecta demandas populares do dia a dia com posicionamentos e compromissos políticos. Agroecologia é uma construção coletiva, seguimos nessa luta juntes!

Para conferir a fala des candidates, veja a Live que está gravada no youtube da Rede de Intercâmbio.

No total são 31 candidates que assinaram a Carta-Compromisso em Minas Gerais, sendo 19 mulheres, 12 homens, 14 negros, 2 indígenas, 2 pardos, 13 brancos. Segue abaixo a lista de candidates que assinaram a carta compromisso até 17/08/2022:

Deputades Estaduais:

Adriana Souza (PT) Adriana Araújo (PT) Adelmo Leão (PT) Andréia de Jesus (PT) Avelin Kambiwá (PDT) Beatriz Cerqueira (PT) Bella Gonçalves (PSOL) Betão (PT) Cida Falabella (PSOL) Felipe Gomes (PDT) Dr. Igino (PT) Leninha (PT) Leleco Pimentel (PT) Luiza Borges Dulci (PT) Macaé Evaristo (PT) Moara Saboia (PT) Maria da Consolação (PSOL) Maria Alves (PT) Mariana Fernandes (UP) Sávio José (PT)

Deputades Federais:

Apolo Heringer (PV) Célia Xakriabá (PSOL) Dandara (PT) Iza Lourença (PSOL) Leonardo Monteiro (PT) Maisa Fernandes (PSOL) Marcela Menezes (PT) Padre João (PT) Patrus Ananias (PT) Pv Seu Vizinho – Nós Por Nós (PSOL) Rogério Correia (PT)

Para saber mais sobre a campanha nacional Agroecologia nas Eleições e ter acesso aos documentos citados entrem no site da ANA.

Equipe de Comunicação Agroecologia nas Eleições 2022

bottom of page